Retornando à atividade

Aha! Pois acharam que havíamos morrido? Ou que eu os havia abandonado queridos leitores?! Jamás! O final da viagem foi algo como bem relaxante. Saber que está chegando novamente ao conforto do lar com ótimas lembranças, 28GB de fotografias e a sensação de ter passado pelo menos 3 vezes mais tempo fora do que realmente passou me tirou o espírito de escrever por algum tempo... Muuuito relaxado... Que bom! Isso pode ter deixado um lapso temporal muito grande e expectativas frustadas, porém, precisava desse tempo. Não deixarei de escrever pois gosto e tenho essa obrigação moral, já que comecei. Creio que meus amigos possam colaborar com algumas adições, correções (confiar na memória pode causar confusão!) e seleção de fotos. Se não der, também não tem problema. Uma hora por dia relembrando coisas tão boas só há de me fazer bem.


Antes de começar, vou apenas esclarecer que chegamos em Curitiba na madrugada do dia 02 de fevereiro, sãos e salvos.


Agora sim, vamos retomar a partir de onde parei de escrever. Gosto bastante dessas partes escritas e acho que ainda vou passar bastante tempo escrevendo:

Dia 1 em Buenos Aires (07/01).
Na nossa chegada, ainda no dia 06, enquanto carregávamos as bagagens para o quarto, um senhor estava passando pela rua com seu cachorro e ao ver o carro, parou para perguntar de onde vínhamos e comentar quão raro é ver um volkswagen por aquelas bandas. "Ese motor! Ese motor és magnifico. En un puma, che, és como una ferrari!". O atendente do hostel (alguém me ajuda a lembrar o nome do rapaz!) também ficou impressionado com o design: "¿Y el motor?". De longe, o comentário mais ouvido sobre o carro durante a viagem.
Após acomodarmos as bagagens, um banho quente e cama! Acho eu, tinha um pessoal saindo para a balada porém estávamos bem cansados.
O único compromisso que nos fez levantar foi o café-da-manhã, servido à vontade e bem saboroso (medias lunas maravilhosas!). Aqui, nossa primeira amiga viajante, nordestina que já morou em Curitiba, carinhosamente chamada de Lani, devido a dificuldade de pronunciarem seu nome verdadeiro, já nos foi adiantado que o lugar estava cheio de brasileiros. Os motivos são óbvios: câmbio favorável e um dos destinos mais buscados da América do Sul. Gostaria de ressaltar que o câmbio favorável se deve ao mau momento econômico que se passa por aquelas bandas e o impacto negativo que isso tem na população local... Preferia ter gastado mais se fosse para ter uma situação mais justa... Enfim... Nosso dia estava apenas começando e tínhamos muito a fazer e conhecer.
Nos dividimos em dois grupos. Eu e o Lucas saímos para comprar alguns itens da Amway que ele não encontra no Brasil e definir como seria a parte do dinheiro (saques), que acabou provando ser um suplício num primeiro momento, já que não conseguimos em alguns caixas e tivemos de procurar a única (e bem escondida) agência do Banco do Brasil em toda a Argentina para saber como proceder. Apenas nos caixas com indicação da mesma "bandeira" do cartão, no meu caso "Plus", e outra específica de convênio do Banco, nomeadamente, Banelco. Em conjunto com uma caminhada pelo centro e a rua Florida em busca de lojas de equipamento de trekking/montanha gastamos o dia todo. Cansativo, mas resolvemos esses detalhes importantíssimos.
Pontos importantes: não ande de carro, é um caos. As pessoas em geral são bem educadas e prestativas, ressaltando algo que já disse em outro post, me senti em casa, como em São Paulo.

Não posso falar muito do dia da Juliana e do Raul, no momento pois já tenho que sair. Mas parece ter sido bem mais divertido que o nosso! Amanhã falo sobre isso e sobre a parte da noite.

Lembrem-se que agora pretendo escrever numa base diária, então, espero, que sobre conteúdo para vocês. Mandem perguntas pelos comentários também, me sentirei muito bem sanando suas dúvidas.