Sábado - 08/01/11

Desculpem o atraso! Escrevi o post durante o dia, mas não tive acesso à net até agora de madrugada. Provavelmente no meio da tarde tem outro!

Após o café-da-manhã fomos todos juntos ver os almejados equipamentos de trekking/montanhismo. Na rua Florida paramos na loja oficial da Montagne, indústria argentina desse tipo de equipamento. Após muito olhar e escolher voltamos para o hostel com alguns bons equipamentos e roupas.
Com a ajuda de um mapa da cidade decidimos ir até planetário da cidade e o zoológico, que ficam lado a lado próximos a uma estação do metrô. Pegamos uma das linhas radiais que partem da Plaza de Mayo. A passagem é subsidiada pelo governo, equivalente a pouco mais que R$0,60. Acho que com uma malha um pouco melhor e uma passagem a esse preço, São Paulo não sofreria tantos problemas de transporte.
Enfim, partimos com destino à estação Itália. Pelo adiantado da hora quando chegamos lá, procuramos um bom lugar para almoçar. O anúncio de uma promoção de fatia + refri na vitrine de uma pizzaria nos chamou a atenção. Quando entramos e tomamos assento, o garçom veio tomar nosso pedido. Qual nossa surpresa ao ver que o preço não era o mesmo da vitrine? Indagado do porque, o garçom respondeu que aquele preço era no balcão. Beleza! Então fomos comer de pé. Ainda assim achei o preço bem barato, pois eu e o Raul tivemos que terminar as pizzas do Lucas e da Juliana. Imaginem quão bem servida foi a porção... O Lucas também aprendeu que soda só significa refrigerante de limão no Brasil, pois a ele foi servida água com gás :)
Queríamos ir primeiro ao planetário, para isso tivemos que atravessar todo o zoológico pelo lado de fora. Até ai não era nenhum problema, já que a entrada do zoo também fica daquele lado. O problema é que deixamos de conhecer o zoo porque quando voltamos já tinha fechado :\ Não conhecemos nem o próprio planetário! Estavam de férias e só encontramos um pessoal promovendo um filme sobre ambientalismo que ia estreiar dali alguns dias. Fizemos algumas fotos com as placas comemorativas e um relógio solar do lado de fora e fomos dar de cara com o zoo fechando.
Bem... fim dos passeios programados para o dia. Na volta tive que tomar ao menos uma foto da estação, muito bela.
Não lembro o que o Lucas quis fazer aquela noite, mas eu a Ju e o Raul fomos conhecer Puerto Madero. Uma área nova da cidade, um alagado em frente ao Plata que foi aterrado e ocupado com prédios moderníssimos, coisa e tal. Na avenida que tomamos para entrar no bairro, separado do restante da cidade por um canal, encontramos uma estátua de homenagem da BMW ao grande piloto Fangio. Mais um segundo lugar dos hermanos, assim como Pelé é melhor que Maradona, é inegável que Senna é melhor na F1. Continuando, o lugar é um luxo só. Por consequência não comemos em restaurante, digamos, um tanto fora das nossas possibilidades. Para exemplificar, tinha um Porsche GT2 parado próximo dos restaurantes. Ao invés disso comemos choripan (imagino que seja a contração de chorizo e pan) em uma banquinha próxima da orla. Nada mau. Lembrem-se que o bife de chorizo não tem nada a ver com o chouriço? braisleiro, trata-se apenas de um bife bem macio. Enquanto tentávamos encontrar o cassino antes de voltar ao hostel, paramos para brincar em um desses aparelhos de exercícios em praça pública. No fim, andamos tanto que desistimos do cassino. Pela informação dada por um taxista ainda tinha mais um quilômetro até lá! pffff... Chega por hoje.
Amanhã tem Casa Rosada, feria de San Telmo entre outros.

07/01/2011 - Continuação

Durante o dia o Raul e a Juliana tiveram como primeiro destino o estádio do Boca Juniors, no bairro, sugestivamente, Boca. Por causa da distância e de estórias sobre criminalidade, eles resolveram ir de táxi. Mas o próprio taxista lhes tirou essa preocupação e eles voltaram a pé aproveitando as praças e outros atrativos do caminho. Quem sabe eles lhes contem melhor essa parte?
Mais para o final da tarde eu e o Lucas os encontramos a umas dez quadras do hostel. Com o adiantado da hora, resolvemos voltar e já comprar comida para cozinhar. Raul/Ju já aproveitaram para comprar o vinho do "esquenta".
Incrível! Todos os mercadinhos da região são administrados por chineses!

(momento piada interna)
-Lucas, você viu só quanto chinês?
-Já sei, na China...
-Não, aqui em Buenos Aires mesmo, nos mercadinhos.
(fim)

O hostel tem uma cozinha, apertadinha mas funcional. Depois de terminar de cozinhar eu quebrei, sem querer, o botão de uma das bocas do fogão. Daí aquela boca ficou acesa por bem mais tempo do que deveria =p . Até onde me lembro, no outro dia já estava consertada.
Depois de um banho, um pouco de Internet e do "esquenta", Raul/Ju saíram com o pessoal do hostel para uma balada no bairro Recoleta. O típico táxi "baratinho" já não é mais TÃO baratinho, mas continua BEM mais barato que no Brasil. As baladas por lá só começam depois das 2h, mas também acabam cedo, por volta de 5, 6h.
Como eu estava bem cansado, só tomei o banho, coloquei nossas roupas para lavar e secar (no próprio hostel! Bem em conta diga-se de passagem, algo como 6 pesos por um monte de roupa, já era difícil estimar o peso lá na hora, imagine 2 meses depois?) e fui dormir. O Lucas ainda se prontificou a fazer alguns ajustes no notebook, já que eu não estava disposto :)
Mal ouvi os outros dois chegarem, mas acho que foi cansativo o suficiente pois dormiram até tarde naquele dia. Foram tomar o café-da-manhã bem no limite do horário.

Próximo post: sábado, dia 08, Zoológico, planetário e caminhada!

Retornando à atividade

Aha! Pois acharam que havíamos morrido? Ou que eu os havia abandonado queridos leitores?! Jamás! O final da viagem foi algo como bem relaxante. Saber que está chegando novamente ao conforto do lar com ótimas lembranças, 28GB de fotografias e a sensação de ter passado pelo menos 3 vezes mais tempo fora do que realmente passou me tirou o espírito de escrever por algum tempo... Muuuito relaxado... Que bom! Isso pode ter deixado um lapso temporal muito grande e expectativas frustadas, porém, precisava desse tempo. Não deixarei de escrever pois gosto e tenho essa obrigação moral, já que comecei. Creio que meus amigos possam colaborar com algumas adições, correções (confiar na memória pode causar confusão!) e seleção de fotos. Se não der, também não tem problema. Uma hora por dia relembrando coisas tão boas só há de me fazer bem.


Antes de começar, vou apenas esclarecer que chegamos em Curitiba na madrugada do dia 02 de fevereiro, sãos e salvos.


Agora sim, vamos retomar a partir de onde parei de escrever. Gosto bastante dessas partes escritas e acho que ainda vou passar bastante tempo escrevendo:

Dia 1 em Buenos Aires (07/01).
Na nossa chegada, ainda no dia 06, enquanto carregávamos as bagagens para o quarto, um senhor estava passando pela rua com seu cachorro e ao ver o carro, parou para perguntar de onde vínhamos e comentar quão raro é ver um volkswagen por aquelas bandas. "Ese motor! Ese motor és magnifico. En un puma, che, és como una ferrari!". O atendente do hostel (alguém me ajuda a lembrar o nome do rapaz!) também ficou impressionado com o design: "¿Y el motor?". De longe, o comentário mais ouvido sobre o carro durante a viagem.
Após acomodarmos as bagagens, um banho quente e cama! Acho eu, tinha um pessoal saindo para a balada porém estávamos bem cansados.
O único compromisso que nos fez levantar foi o café-da-manhã, servido à vontade e bem saboroso (medias lunas maravilhosas!). Aqui, nossa primeira amiga viajante, nordestina que já morou em Curitiba, carinhosamente chamada de Lani, devido a dificuldade de pronunciarem seu nome verdadeiro, já nos foi adiantado que o lugar estava cheio de brasileiros. Os motivos são óbvios: câmbio favorável e um dos destinos mais buscados da América do Sul. Gostaria de ressaltar que o câmbio favorável se deve ao mau momento econômico que se passa por aquelas bandas e o impacto negativo que isso tem na população local... Preferia ter gastado mais se fosse para ter uma situação mais justa... Enfim... Nosso dia estava apenas começando e tínhamos muito a fazer e conhecer.
Nos dividimos em dois grupos. Eu e o Lucas saímos para comprar alguns itens da Amway que ele não encontra no Brasil e definir como seria a parte do dinheiro (saques), que acabou provando ser um suplício num primeiro momento, já que não conseguimos em alguns caixas e tivemos de procurar a única (e bem escondida) agência do Banco do Brasil em toda a Argentina para saber como proceder. Apenas nos caixas com indicação da mesma "bandeira" do cartão, no meu caso "Plus", e outra específica de convênio do Banco, nomeadamente, Banelco. Em conjunto com uma caminhada pelo centro e a rua Florida em busca de lojas de equipamento de trekking/montanha gastamos o dia todo. Cansativo, mas resolvemos esses detalhes importantíssimos.
Pontos importantes: não ande de carro, é um caos. As pessoas em geral são bem educadas e prestativas, ressaltando algo que já disse em outro post, me senti em casa, como em São Paulo.

Não posso falar muito do dia da Juliana e do Raul, no momento pois já tenho que sair. Mas parece ter sido bem mais divertido que o nosso! Amanhã falo sobre isso e sobre a parte da noite.

Lembrem-se que agora pretendo escrever numa base diária, então, espero, que sobre conteúdo para vocês. Mandem perguntas pelos comentários também, me sentirei muito bem sanando suas dúvidas.

Fotos de Santiago a Antofagasta

¡Hola chicos y chicas!

Agora finalmente com um fim de tarde livre para escrever, separamos as melhores fotos desde Santiago até Antofagasta. Santiago, infelizmente, foi uma cidade apenas de passagem, então só tem um registro. Depois fomos até La Serena, Vicuña (onde visitamos o observatório turístico Mamalluca) e finalmente Antofagasta. Nesses registros aparecem nossas primeiras (finalmente!) incursões astronômicas.

Depois seguimos para San Pedro de Atacama, que é onde estamos hoje e vamos sair amanhã. Até aqui tudo muito bem. Hoje que tivemos um custo a mais pois pagamos uma subida guiada ao vulcão, adormecido, Sairecabur (Saire=Chuva, Cabur=Montanha). O montanhista-guia Felipe, da Volcano expedições, foi super atencioso, inclusive nos contou uma boa piada: Sabe por quê os brasileiros tem inveja dos chilenos? Porque eles tem a cordilheira dos Andes para separá-los dos argentinos. A má notícia é que infelizmente não conseguimos atingir o cume, faltaram apenas 70m para acabar, só que o mal da altitude (6000m) nos acometeu de sobremaneira e resolvemos voltar antes que algo pior acontecesse. Na volta a coisa mais impressionante aconteceu. Advinhem:
a) Andamos numa Dodge Ram;
b) Brincamos na neve;
c) Choveu no deserto do Atacama.
Todas as anteriores! E pior, choveu forte!
A única dúvida que resta é: quando a diversão vai acabar? Ainda temos um bom trecho de Argentina para conhecer e quem sabe uma passada em Foz.

Como já havia dito, os posts agora são bem resumidos. Vai faltar muito texto, mas ai vão as fotos que citei no começo do texto:

A çunica coisa que conseguimos ver em Santiago foi essa igreja afetada pelos terremotos

No caminho para Valparaiso compramos meio quilo da melhor azeitona do mundo bem barato!

Almoço na praia! Dessa vez mo pacífico


Sobremesa bem docinha!

Homenagem aos Rapanui

Sem comentários...

Valparaíso a noite vista de Viña del Mar

Parque de diversoes do outro lado do continente! La Serena

No outro dia fomos conehcer a praia e já matamos a vontade de dar uma cavalgada

Cavalos bem cuidados

Só um mergulho no pacífico (único). Água gelada garantida o ano inteiro

Olha só a hora do almoço!

Homenagem à premio nobel de literatura Gabriela Mistral em Vicuña. 80km a leste de La Serena.

Don Quijote e Sancho Panza estavam a nos olhar a partir do jardim de uma casa no centro da cidade.

Antes de visitar o observatório turístico da cidade. Raul

Juliana

Vista da cidade a partir do observatório Mamalluca a noite.

Lucas posando orgulhoso com seu "Caçulinha" ao lado do poderoso 400mm de John Dobson

Um encontro Histórico: Sandro Coletti e John Dobson

Conhecemos a cultara andina no céu e na música

Serra entre La Serena e Antofagasta: Tchau La Serena!

Chegamos!

Que mudança de paisagem

Nao conseguimos entrar em nenhum dos grandes observatórios.

Geralmente abrem aos sábados e somente com reserva prévia.

Esse visual de estrada ja se tornou uma constante

Pelo visto há muitos acidentes nas rodovias chilenas. Marcos por toda a estrada, memso estando em boas condiçoes

Brinquedinhos de mineradoras. Cada roda vale e pesa mais que algumas Variants

La mano del desierto. Essa é esquerda.

Em Antofagasta há um refúgio d eleoes-marinhos. Uma pena que esteja tao sujo.

Mais um por do sol inesquecivel. Dessa vez no Pacífico.

Os chilenos vao acampar nas praias durante as ferias.

Zona de risco de tsunamis. Big Waves for Long Boards!

Trocando o óleo... Opa! O motor nao é aqui!

Fotos de Mendoza e dos Andes

Mendoza é famosa por seus vinhedos. Só tivemos tempo de visitar esse, mas foi simplesmente 10. Altamente recomendável.









O maior tonel da Bodega: mais de 35.000 litros


Olha a alegria da criança!

Uma pequena amostra no tour

A degustaçao faz parte do passeio


Grand Casino. Nada de especial, além do Raul nao poder entrar (menor de 21).

Esses canais percorrem toda a cidade e corre água do degelo, além da de chuva.
 
Bebedouros públicos. Bem legal.


A fonte da praça com a mesma água!

Em direçao a Los Andes (que nao andam)

É tao bonito que uma foto so nao basta

Cuidado com las vacas.

Uhu!

A poderosa posando para foto.

Essa é a lagoa da qual falei no outro texto.

Oba! A rodovia entra na água!
Carro capotado na subida!

Puente del Inca no meio da travessia. Uma formaçao natural.

Uhu de novo!

Vamos pegar um pouco de gelo? Enquanto esperamos na Aduana?

Pose no fim de tarde nos Caracoles