Largada para o fim de semana hiper-prolongado

Qual carro tem dois porta-malas?
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Saimos às 4h da matina da casa da Juliana. Motivo principal: Meu atraso, porém isso possibilitou um belo vislumbre do nascer da lua minguante antes de partirmos e mais tempo para os colegas prepararem as bagagens. Com exceção da espartana Juliana, guerreira que é, foi quem ocupou menos volume de bagagem e já estava pronta e esperando em sua casa à 1h da manhã.

Com a emergência do sol pegamos um pouco de neblina (conhecida como colóides por nós do clube de astrnomia) na primeira parte de SP. Grande vista de um "tapetão de nuvens" na primeira serra (do planalto paranaense para o vale da Ribeira). Mas antes de Registro o céu já limpou e passamos o restante do dia com sol.

O Lucas dirigiu essa primeira parte, até um posto de gasolina antes da segunda serra em SP. Lá nós tomamos um "pingado" e esticamos as pernas antes deu assumir a direção. Mas que feliz coincidência em encontrar meu antigo chefe Muller, que ali também deu um tempo, com a família antes de seguir para Araraquara. Após breves cumprimentos seguimos em frente.
Para ficar menos doloroso!

Ao entrar na região metropolitana de São Paulo (às 9:30) abastecemos o carro com ~370km rodados, obtendo uma embasbacante média de mais de 13km/l para a Régis Bittencourt (BR-116 Curitiba-São Paulo). Observando que havia pouco fluxo nesse trecho. Pegamos apenas um ponto de lentidão na segunda serra, por haver um trecho (~3km) com estreitamento de pista para apenas uma faixa.

Nessa hora comemos algumas bolachas para afastar a fome até pararmos para fazer um almoço.

Tomei o caminho pelo centro da capital ao invés do rodoanel. A idéia era evitar as 13 praças de pedágio da via rápida e entrar na Dutra (BR-116 São Paulo-Rio) pela Zona Leste. Me perdi um pouco mas pelo menos o calouro Raul viu a Av. Paulista, a Av. dos Estados (na altura do Mercado Municipal), as marginais Pinheiros, Tietê e a radial leste. O grupo pode apreciar essas grandes vias e suas estruturas, acompanhadas de brevíssimos detalhamentos de minha parte.

A cidade estava bem vazia como era de se esperar pela data. Porém a Dutra estava com fluxo intenso e vagaroso. O Lucas ligou a "sonzera" do "possante" para nos distraírmos. Detalhe para o pen-drive no som e o GPS.


Paramos para almoçar num posto de atendimento ao usuário da CCR (concessionária da Dutra) em Lorena por volta das 14:30. Um funcionário gentilmente nos indicou um lugar a sombra, fora do posto, para montarmos nossa versátil cozinha. Após um belo arroz integral com miojo e atum, o Raul lavou a louça e o Lucas assumiu a direção novamente. Achei que todos íamos revezar a direção, mas a Juliana já não mais quer dirigir o intrépido veículo e o Raul ainda está inseguro. Como eu já estava apresentando sinais severos de fadiga (parecia um bêbado), o Lucas assumiu de novo a direção.

Vou resumir essa parte porque não estamos com muito tempo. Subimos até 2461m com a Variant no morro das Agulhas negras, mais de uma hora de subida e pedras raspando no fundo do carro. Um dia ainda vou descer tudo de bike (base a 360m)! Por do sol maravilhoso nesse morro

Ponto culminante do dia: 2461m!
O Raul viu seu primeiro flare. Boa calouro!

Depois paramos para comer pão-de-queijo e tomar sorvete (nossa janta!) e ficamos com preguiça de acampar, todos muito cansados. Fomos para um hotel que o Lucas conhcia na cidade de Queluz/SP. Hoje vamos direto para Alto Caparaó!

4 comentários:

  1. Gente, que demais!!! Divirtam-se e tomem cuidado!!!
    Juuu... traz uma lembrancinha pra mim?¿ rsrs
    Bjos
    Júlia Possetti

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  2. 2461 m! Parabéns.
    Dalhe Variant Resistente!
    OBS: Eu acho que nunca vi um "flare".

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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