Dia 04/01 - De Chuy a Montevideo

Ai caramba! Que dia cansativo. Hoje é a manhã de quarta-feira, 5 de janeiro e já praticamente não lembro mais nada de ontem. Vou tentar ir lembrando enquanto escrevo (com o auxílio od Raul e das fotos).
Pela manhã, ainda no Chuy/Chuí, tomamos café-da-manhã no hotel. Poucas coisas mas satisfatório. Iogurte, café, leite, Tang, pão fresco, queijo, presunto e 'galletitas' (bolachas). Voltamos na Aduana brasileira, onde está localizado um posto da ANVISA, para que o Raul e o Lucas convertessem a carteira de vacinação deles em Internacional. O posto estava fechado e provavelmente permaneceria assim por mais uma semana por falta de funcionários. Um policial da aduana nos informou que poderiamos consultar o consulado brasileiro e nos passou o endereço. Lá fomos informados que não teríamos problemas nos paises que iríamos passar pois nenhuma vacina era exigida. Buscamos uma seguradora uruguaia para fazer o seguro carta-verde (seguro para terceiros obrigatório para veículos de membros do Mercosul em trânsito em outros países membros) pois li na Internet que seria mais barato que no Brasil. Bem, os uruguaios não aceitaram fazer nosso seguro por causa da placa brasileira, tivemos de voltar ao Brasil. Aqui o agente da corretora fez nosso seguro de 30 dias por R$216,00, incluindo o Chile, que não tem valor jurídico algum já que esse país não é membro do Mercosul. Mas isso não importa, o que importa é que passamos pela aduana uruguaia e estamos "segurados" caso causemos acidentes com terceiros. Após alguns minutinhos de compras (pringles, meias e outros pertences de pequeno volume) nessa zona franca seguimos viagem, preenchemos a ficha de imigração no Uruguai e dirigimos uns 40km até o forte de Santa Tereza. Um lugar muito bonito e mantido pelo turismo (20 pesos uruguaios/pessoa de entrada) e o Exército (eles tem uns soldados residindo ali)


Chegamos!

Dois turistas tirando a mesma foto

Uma maquete do lugar. Há várias de outros fortes uruguaios aqui expostas.

Soldados! Sentido!

Coronel em seu local de trabalho

Relógio solar da época da construção do forte.
Como ficamos muito tempo conhecendo o forte, dirigimos direto até Punta del Este, quer dizer, com uma breve parada para almoçar no pedágio. Me chamou a atenção que a pintura que divide as faixas de sentido diferentes é feita na cor branca para o traçado intermitente e amarelo para o contínuo (onde é proibido ultrapassar). Também passamos por um trecho em que a pista poderia ser convertida emergencialmente em pista de pouso, uma pena que não temos nenhuma foto disso pois passou bem rápido.
Uma velocidade um pouco abaixo da de cruzeiro, mas porque acabamos de sair uma subida. Repare nos detalhes da estrada.

Em Punta del Este fizemos algumas fotos com a mão do Atlântico e fomos assediados por quatro meninas de Montevideo na sacada de um apartamento. Quando respondemos a pergunta de onde viemos, ouvimos um "no me gusta Brasil" bem enjoado.
La mano
Não gostam do Brasil... Hã... sei.

Tinha um povo meio esquisito também que ficava limpando os vidros dos carros e colando adesivos. Vimos muitos carros com os mesmos adesivos. Na minha opinião, algo bem desagradável. Não gostaria que alguém fizesse isso no nosso carro. E não fizeram.
A única loja que passamos era bem cara, então só compramos um cartão telefônico para ligações internacionais (válido no Uruguai e na Argentina) e seguimos em frente. Já era passada das 20h e na Rambla (uma espécie de avenida atlântica) vimos várias pessoas fazendo cooper e pedalando, uma população (aparentemente com muitos turistas) bem atlética.
Lixeira engraçada e pessoal fazendo cooper ao entardecer.

A sim, como se pode ver na foto, também percebi essas lixeiras com forma engraçada. Tem em toda esquina, mas no dia de coleta de lixo tem pessoas que não se preucupam de levar até lá. Daí fica muito lixo nas ruas (de Montevideo, Punta, pelo menos na parte que visitamos, é bem limpinha)
Chegando em Montevideo rodamos até as duas da manhã procurando um lugar para dormir. Com muita sorte encontramos um hotel de uma estrela bem melhor que o que ficamos em Chuí e pelo mesmo preço.


Um bom hotel. Recomendamos a dona Emilia.
Um quarto quádruplo bem limpinho e confortável, mas sem café-da-manhã. Mas a dona Emilia, que deve ser dona do local, nos deixou comer no quarto e ferveu leite (que compramos). També tiramos tudo que podia ficar a vista no carro e levamos para o quarto (o bagageiro dianteiro ainda ficou cheio). Olha a zona que ficou o quarto:
Aqui está só uma parte da bagunça. Eu e o Raul que dormimos na cama de casal.

2 comentários:

  1. "Eu e o Raul que dormimos na cama de casal."

    hahaha.. Vitor poupe-nos dos detalhes sórdidos da viagem... =P hahahahah

    Abraço

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  2. uahauahuah....realmente esse comentãrio ficou estranho...rs

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